julho 26, 2013

Das coisas que não entende

Há tempos tornei-me indiferente
Pouco me importa o que fazes da vida
O que lê, escreve
Ou em quais corpos se aconchegou.

As dores que um dia senti
Foram tiradas de mim
Por alguém bom.

Ao contrário do que pensas
Não
Não continuo apegada ao passado
Apenas o uso de inspiração para os escritos
Que insistem em sair dos meus dedos
Que digitam sem pensar.


Inspiração
E nada mais.


Não se iguale ao que vivo ou vivi
Nunca me conheceste
Assim como não o conheci.

Vivemos em tempos distintos

Não jogues em mim
A culpa do teu sentimento
De incompetência em me fazer feliz.


Nunca quis que se sentisse culpado
O fizeste sozinho.

-ICS